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  • PONTOS TURÍSTICOS / PONTO TURÍSTICO ESCOLHIDO

    Sambaqui do Guaraguaçú

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    Localizado as margens do Rio Guaraguaçu, um lugar apropriado para pesca esportiva, passeios de barcos, prática de ecoturismo, pois apresenta atrativos ideais para este tipo de segmento turístico como: a Estrada Ecológica do Guaraguaçu que leva a comunidade indígena Guarani M’bya, o sítio arqueológico do Sambaqui (o maior Sambaqui do litoral do Paraná e o único tombado como Patrimônio Histórico Artístico) e seu forno de caieiras. A comunidade local oferece para os visitantes sua gastronomia típica, café caiçara, produtos derivados da mandioca, etc. (somente com reserva).
     

    São acumulações sobrepostas de conchas, casacas de moluscos, ossos, restos de pesca e caça, cobertos por vegetação nativa. Essas acumulações tomam formas e dimensões variadas. Existem sambaquis com mais de 8 mil anos de existências e no Brasil podemos encontrar ocorrência dos sambaquis na faixa litorânea, de São Paulo até o Rio Grande do Sul. Os povos que construíram os sambaquis foram extintos com a dominação tupi-guarani do litoral e são conhecidos como “povos sambaquiistas” ou “sambaquibas” e sua finalidade está relacionada com rituais religiosos e shamanismo, era local onde sepultavam seus mortos, depositavam os restos da pesca e da caça, encontram-se evidencias de fogueiras, o que comprova que ali eram realizadas suas atividades cotidianas. Estão muito ligados a relação de poder.
    O Sambaqui do Guaraguaçu tem formato de cone truncado, estima-se que originalmente media 300 metros de comprimento, 10 metros de largura e mais de 20 metros de altura. São na verdade dois Sambaquis superpostos, Sambaqui “A”, com 10 metros de altura e sobre ele o Sambaqui “B”, com, atualmente 11 metros.
    Escavações realizadas a partir de 1957, pela CEPA (Centro de Ensino e Pesquisas Arqueológicas) da Universidade Federal do Paraná, e o material encontrado é composto por lâminas de facas, machados, furadores, discos de ossos de baleia, dentes de tubarão.
    Segundo registros do CEPA, cerca de 100 esqueletos humanos ocorreram nas diferentes camadas do Sambaqui, sepultadas de diferentes formas, de adultos e crianças.
    As datações das camadas mais inferiores do Sambaqui do Guaraguaçu são de 2.270 anos antes do presente, sendo esse, apesar do seu tamanho e imponência, um sambaqui recente.
    Ao lado do sambaqui estão restos do forno secular e a vegetação que circula o Sambaqui. O forno é registro histórico da destruição colonial que ocorreu ao Sambaqui, nele as conchas eram transformadas em cal, para construção civil de prédios e sedimentação de estradas.
    Para chegar ao sambaqui é necessário passar pela comunidade indígena Guarani M’Bya, que considera o sambaqui como local sagrado onde estão os seus antepassados.

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